quinta-feira, 19 de novembro de 2009

HCFMUSP - pacientes.

quando a gente pensa no HC (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), as primeiras palavras/conceitos/imagens que vem as nossas cabeças são referência, modelo, maiorhospitaldaamericalatina.

já disse aqui no blog que sou sortuda em não ter que conviver com hospitais durante minha infância. também sou sortuda, por nunca ter tido que depender do sistema público para ter acesso a tratamentos medicos.
assim, sempre que eu pensava em HC, eram aquelas palavras que pipocavam na minha mente.

só que a gente esquece que o HC funciona via SUS. o sistema é falho, e não da conta de sua própria demanda. e isso se reflete no HC.

choquei quando entre no Prédio dos Ambulatórios pela primeira vez. filas enoooooooormes de pacientes na porta das salas, espalhadas pelos corredores e até na farmácia (a oftalmo tem até um microfone para chamar os pacientes sem ter que ficar se esguelando de gritar) e pacientes em macas no meio dos corredores.
a mesma coisa no PSC (Pronto Socorro Central). macas e mais macas enfileiradinhas nos corredores. o cheiro, de acordo com a seguinte equação:

(fluidos/secreções/excreções humanas diversas + sopa de mandioquinha) x horário do dia.

poor rich girl.

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